Com o término da guerra fria, o
mundo pareceu finalmente se estabilizar, porém não foi exatamente o que
aconteceu. Hoje, em pleno século XXI, o mundo continua em estado de guerra.
Os motivos que estão na base
desses conflitos são variados, entretanto os mais comuns são razões económicas
e religiosas. Apesar de terem sido criadas várias formas de pacificação pela
Organização das Nações Unidas (ONU), as guerras continuam a existir.
Algumas das mais conhecidas e
que serão explicadas mais abaixo nesta reportagem são, nomeadamente, a guerra
na Síria, na Correia, na República Centro Africana e o Estado Islâmico.
Guerra
na Síria
Os Estados Unidos apoiam os
rebeldes e um novo governo, tendo em conta que são totalmente contra o regime
de Bashar Al-Assad. Por sua vez, a Rússia apoia o ditador e usa o seu exército
para combater os manifestantes.
Por um lado, temos os aliados da
população síria, são eles, E.U.A, Turquia, Arábia Saudita, França, Inglaterra e
Catar. Por outro, a Rússia como aliado do presidente ditador, dizendo que luta
para combater os terroristas.
Guerra
na Correia
A história da guerra na Coreia remonta-nos
ao período da guerra fria. A união soviética (Rússia) e os norte-americanos
concordaram em dividir a Coreia pelo paralelo 38°
N, isso depois da derrota e saída dos Japoneses. O norte da Correia ficou com a
Rússia e o Sul com os norte-americanos, desta forma, houve a formação de duas
fronteiras, Coreia do Norte (socialista) e Coreia do Sul (capitalista).
Essa consequência da guerra fria
permanece até os dias de hoje provocando brigas entre as duas “Coreias” e os
seus colonizadores. Como sempre o conflito deixou consequências terríveis. Mais
de 3 milhões de pessoas morreram.

Guerra
civil na República Centro-Africana
Este, é um dos mais recentes.
Tudo começou em dezembro de 2012 quando os rebeldes acusaram o governo François
Bozizé de não assumir os acordos de paz assinados desde 2007.
Essas forças rebeldes são
conhecidas como a Coalizão Séléka e na sua língua (sango) Sélékaque, significa
aliança. O grupo capturou muitas das grandes cidades nas regiões central e
leste do país.
Fonte: Google |
Com tantas guerras, as
consequências teriam de existir. Nomeadamente, a situação da segurança que
continuou precária durante junho-agosto de 2013. Isto porque, houve relatos de
mais de 200.000 pessoas deslocadas internamente. Pera além disso, as violações
de direitos humanos, incluindo o uso de crianças-soldado, estupro, tortura,
execuções extrajudiciais e desaparecimentos forçados, bem como os combates que
surgiam a todo momento.
Em 2014 o conflito tomou um
outro rumo. A Anistia internacional relatou vários massacres cometidos pelo
grupo cristão Anti-Balaka contra civis muçulmanos, forçando milhares de muçulmanos
a fugir do país. Vários relatórios
alertaram que o que está acontecendo é um genocídio e uma ampla de limpeza
étnica contra os muçulmanos na República Centro-Africana.
O
temido Estado Islâmico
O surgimento do estado
islâmico é atual, pois remonta-nos ao ano de 2003. Foi criado com o nome de Al
Qaeda no Iraque (AQI). O grupo agia contra as tropas dos EUA, que estavam
presentes desde 2003 no território iraquiano, com o pretexto de combater o
terrorismo e os xiitas locais.
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Fonte: Google |
Em 2006, o comandante do
grupo, Au Musab al Zarqawi morreu e o nome AQI, desapareceu para dar origem a
um novo nome, Estado Islâmico do Iraque (EII). Após algumas mudanças de nome,
em julho de 2014 passaram a se chamar Estado Islâmico (EI).
A internet é a ferramenta que
o Estado Islâmico usa para divulgar suas ações, difundir propostas de
recrutamento, conseguindo assim aliciar mais simpatizantes para sua causa.
No sentido de combater esse
grupo terrorista, no início de 2014, Barack Obama, Ex presidente dos EUA,
anunciou a formação de uma coalizão de aproximadamente 50 países, envolvendo
principalmente nações do Ocidente e do Oriente Médio. A coalizão passou a realizar
ações militares em bombardeios contra posições do Ei na Síria e no Iraque.
Dois anos depois, importantes
ações militares realizadas principalmente pela Rússia, EUA e França provocaram
ao EI a perda de controle sobre territórios e cidades. Apesar de todos os
esforços o EI continua com as suas ações. O grupo tem aterrorizando milhões de
pessoas, tem tirado o sono de muitos governantes e tem sido pauta em todas as
mídias no mundo.
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